terça-feira, 11 de maio de 2010

e, SIM, eu acho que é bem parecido com a vida real..


Mexendo nas minhas coisas achei este post escrito e não publicado... é antigo, mas ainda vale ;)

Sempre tive vontade de escrever sobre minha paixão por realities shows. Pra começar, começo pela opinião do meu pai, normalmente, fazendo referência ao Big Brother Brasil: “Filha, pelo amor de deus, se você gosta de ver esta coisa horrorosa não conta pra ninguém não, que é uma vergonha.” rsrs.

Na verdadeee mesmo, eu não sinto vergonha nenhuma e acho mesmo que eu não devia sentir. Pra mim realities shows são a própria terapia (aqueeeela que eu já assumi que devia fazer, mas não faço).

Então pra começar a falar de reality show eu vou dar o conceito da nossa conceituadíssima Wikipédia:

“Reality show é um tipo de programa televisivo baseado na vida real. Podemos então falar de reality show sempre que os acontecimentos nele retratados sejam fruto da realidade e os visados da história sejam pessoas reais e não personagens de um enredo ficcional.”

Então okey. Eu adoro reality show. Eu gosto de “O Aprendiz” “A Fazenda” “Super Chef” “Top Chef” “American’s Next Top Model, Brazil’s Next Top Model, Mexico’s Next Top Model”, “Ídolos”, “American Idols” “Ilha da Tentação”, “SuperNanny” “Top Design” “Top Stylist”, “Troca de Família”, “Esquadrão da Moda” e, claro, o incomparável Big Brother Brasil, além de outros tantooos.

Aí, é isso... Sem ver, sem entender, sem participar, de cara tem uma centena de pessoas para criticar, para falar que não é legal, que é inútil, que é coisa de gente à toa... sempre vai ter.

Eu, por outro lado, sempre vou gostar. Ache legal quem achar, ache idiota quem achar também. E não sou menos inteligente ou interessante por isso.

Pra começar, apresento. - para quem não conhece -, a minha vontade/certeza de um dia na vida fazer psicologia. É assunto pra um outro post e não, eu não quero ser psicóloga, eu só preciso entender melhor a mente e o comportamento humano.

Mas então tá. O reality show me põe de frente de um bando de gente, com objetivos diferentes, em situações parecidas, com um potinho de dinheiro ou fama no fim do arco-íris, se expondo para quem quiser ver, para quem quiser assistir, nos seus mais íntimos, obscuros e humanos detalhes.

Então tá de novo. Poxa, meu sonho nestas horas é ser psicóloga. Mas como eu não sou, eu me pego, diante dos realities shows, fazendo aquilo que eu mais gosto na vida: analisando o ser humano, em busca de entender o que está por trás destes seres estranhos.

Pra mim a excitação começa aí. Prefiro do que novela. Gosto porque é vida real, pq é comportamento humano, pq é análise do próximo.


Mas fala, fala que não seria excitante se a vida real também fosse assim, se a gente pudesse assistir tudo depois? Assistir tudo que todo mundo diz, faz, fala... Com direito a um contexto, resumo, edição, música de fundo!!!!! Com direito a eliminar quem te incomoda? Com direito a ser, você próprio eliminado quando está errado?

Mas no reality show, aí começa a tortura. Você começa assistindo aquilo ali, no fim de noite, só pra esperar o sono chegar. Acaba apaixonado por uma causa parecida com a que você defende. Acaba acreditando que alguém ali quer mais que dinheiro, fama, ou quinze minutos dela.

Há uns dias atrás, lá estava eu, vestida de amarelo (porque descobri não ter uma roupa dourada) reunida com umas amigas pra assistir a final do BBB 10. Normalmente, as finais já são um dia especial pra mim, esta era em dobro.

Normalmente eu já tenho meu preferido. Aquele que eu escolho como o melhor ser humano, que do meu ponto de vista, justamente, ganharia o programa.

E a gente acaba descobrindo umas coisas legais. Ano passado foi o tal Max. Aquele de sobrenome Equilíbrio. Maximize - Minimize. Quer ideologia melhor? (ainda crio um post especial pra isso) “Se está demais, diminua. Se está de menos, aumente. E acredite!” Como não torcer pra alguém assim? Me lembro de estar ao telefone com meu namorado naquela final...e frenética. Gritando “Acreditaaaaaaaa”. Porque não há nada melhor na vida do que acreditar. É acreditar, com o coração.

Este ano, foi com aquela coisinha Dourada. Poxa, e que loucura na minha vida. Atrapalhou o sono, o trabalho, a concentração. Me deu uma desEquilibrada. Provocou uma torcida, uma agonia, um desespero que eu nunca tive com nada. Me fez ligar mil vezes pra Ceci, mil vezes pro meu amor naquelas terças-feiras de eliminação. Me fez votar até a vista cansar. Me fez levantar da cama a meia noite por várias vezes pra ver o andamento das enquetes, os comentários na internet, nas comunidades, nos fóruns. (haahhahah ai ai, mto divertido)

Ontem, (já faz uns dias) eu estava lá, gritando, abraçando a Ceci, ligando pro tuco, pra dizer que “é campeão.” É meio esquisito, mas eu realmente torci de coração praquele cara ali que eu nem conheço, mas que eu tive certeza, de coração, que merecia. Haja coração disparado, haja vontade de ver o Doures feliz..rsrsrs

Sobre o exemplo que eu acho que ele dá, sobre as impressões que eu tenho especificamente dele, sobre a torcida frenética que eu fiz pro cara, e pra defesa no orkut, no twitter, nos fóruns, isso aí, nem vou comentar.

Mas o fato é que, SIM, eu adoro realities shows. E, SIM, eu acho que é bem parecido com a vida real. E lá, eu leio as pessoas como eu faço diariamente. E vejo as pessoas surtando como vejo diariamente. Eu amo as pessoas sem motivo como eu amo diariamente.

Depois da última final, eu me prometi que não veria o próximo BBB. Já voltei atrás...que venha o BBB11.

Dourado Campeão! ADORO!

Um comentário:

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