quinta-feira, 27 de maio de 2010

Aonde você quer suas marcas de expressão?


Dia desses estava eu tentando resolver pelo telefone uma questão junto a um órgão público. Aguardava ali, ao telefone, uma resposta da quarta atendente para a qual haviam direcionado minha ligação. Vi no reflexo do porta-treco da minha mesa do escritório minha testa franzidinha, minha marca de expressão forte, marcada.

Parei. Respirei. Relaxei.

Pensei: Poxa! Para que tanta tensão e tantos maus tratos com a minha marquinha de expressão?

Passei a reparar que as pessoas andam assim. Testa franzida, olhar carregado.

Adianta?

Adiantou eu gastar minha marquinha com aquele telefonema? Foi mais eficaz? Se o relatório não ficou pronto; Se o chefe está de mau humor; Se o carinha não ligou no dia seguinte; Se você se irritou; Se o dinheiro para pagar a dívida acabou; Se você está atrasado; Se o sinal fechou; Se o trânsito está ruim; Se o homem da sua vida te abandonou.

Franzir a testa não vai resolver nenhum desses problemas, eu garanto. Mas vai te criar uns outros. Vai te fazer parecer uns anos mais velho do que é. Vai te tornar uma imagem menos agradável para quem te vê. Vai levar com você uma energia que não faz bem.
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Mas existe uma outra marquinha de expressão, que esta sim, eu quero pra mim. A marquinha da bochecha, a do sorriso. Esta eu quero. Queira também. Gaste, esprema, aperte, marque. Marque seu rosto com a leveza que só um sorriso trás para uma pessoa.

Torne sua imagem agradável, pareça mais jovem, encha o ambiente que você está com sorrisos.

Às vezes, confesso que me sinto até meio boba. Mas adoro. Rio de tudo. Sorrio de tudo. Gargalho de tudo. Até do que não tem graça. Porque nada é melhor. Nada cura os efeitos de uma marquinha de expressão na testa, como uma linda marquinha de expressão do sorriso.

Sorria. Ria. De você, do outro, de tudo, de qualquer coisa. Entenda que preocupação é ineficaz na solução dos problemas. E em excesso envelhece. Seja responsável, mas permita a criança feliz que existe em cada um continuar viva (ainda falo dela em outro post).

Eu sigo sorrindo. Entre uns descontroles e outros, entre umas franzidinhas de testa e outra. Apenas suficiente para me lembrar que eu prefiro o sorriso. E prefiro mesmo.

Ouça o poeta e sorria, simples assim!


“Don't worry, be happy
In every life we have some trouble,
When you worry you make it double
Look at me im happy.

Cause when you worry, your face will frown,
And that will bring everybody down.
Don't worry, don't do it,
Be happy,put a smile on your face,
Don't bring everybody down like this
Don't worry, it will soon pass whatever it is,
I'm not worried.


Like good little children,
Don't worry, be happy!!!!!!!!”

segunda-feira, 24 de maio de 2010

..tirar a bússola do armário..



Não tenho conseguindo escrever nos últimos tempos. Minha cabeça tem funcionando de um jeito estranho. Mas mal. Tenho andado inquieta. Quieta. Na pasta do blog mil posts inacabados. Idéias incompletas. Pensamentos interrompidos. Tenho andado assim. Encerrando certas coisas pelo meio. Alguns livros. Alguns projetos. Alguns emails. Alguns pensamentos.

Eu tenho um mundo só meu. Nele parece ter tudo que eu preciso. Bem da verdade eu não preciso de muitas coisas. Por vezes me basta saber tudo ali. Daí quando me sinto incompleta me perco.

Ando assim.

Podem ser coisas da minha cabeça. Pode ser a tpm de dois meses sem o ‘Pré’ virar ‘Durante’. Pode ser qualquer coisa. Ou alguma outra coisa. Pode ser meu jeito de me encontrar. E por vezes eu faço isso. Mudo o caminho, desvio a rota. Só para me achar em mim outra vez.

Necessário. Mas inquietante. Sei que a bússola está esquecida no armário. Aquela bússola do post antigo. Está no armário. O armário que eu estou indo lá arrumar agora. Mandar embora umas coisas velhas. Tirar de mim o que não me pertence. Recolocar a bússola no bolso.

Vontade de mudar a cor do cabelo. Mas não sou afeta às mudanças.
Vontade de mudar o layout do blog. Mas não sei fazer isso.
Vontade de rever algum velho amigo. Não sei por onde andam.

Vou lá. Assentar no chão do quarto. Jogar as roupas no chão. Achar dinheiro nos bolsos. Ler bilhetes de amor.

Amanhã provavelmente vou ao shopping. Não comprar. Andar. E sozinha. Almoçar sozinha. Salão sozinha. Provavelmente vou cortar o cabelo. Provavelmente vou mudar o layout do blog. Esta semana provavelmente vou rever alguma amiga de outro tempo. Provavelmente vou tomar vinho com a mamãe e o papai na quarta.

E depois de tudo...nada vai ter mudado. E eu vou voltar pro lugar onde eu amo ficar. E é exatamente onde estou. No mundo que é só meu.

É, post com cara da terapia (aqueeela que eu sei que devia fazer, mas não faço)... rsrs e acho que nem nunca vou!

terça-feira, 11 de maio de 2010

e, SIM, eu acho que é bem parecido com a vida real..


Mexendo nas minhas coisas achei este post escrito e não publicado... é antigo, mas ainda vale ;)

Sempre tive vontade de escrever sobre minha paixão por realities shows. Pra começar, começo pela opinião do meu pai, normalmente, fazendo referência ao Big Brother Brasil: “Filha, pelo amor de deus, se você gosta de ver esta coisa horrorosa não conta pra ninguém não, que é uma vergonha.” rsrs.

Na verdadeee mesmo, eu não sinto vergonha nenhuma e acho mesmo que eu não devia sentir. Pra mim realities shows são a própria terapia (aqueeeela que eu já assumi que devia fazer, mas não faço).

Então pra começar a falar de reality show eu vou dar o conceito da nossa conceituadíssima Wikipédia:

“Reality show é um tipo de programa televisivo baseado na vida real. Podemos então falar de reality show sempre que os acontecimentos nele retratados sejam fruto da realidade e os visados da história sejam pessoas reais e não personagens de um enredo ficcional.”

Então okey. Eu adoro reality show. Eu gosto de “O Aprendiz” “A Fazenda” “Super Chef” “Top Chef” “American’s Next Top Model, Brazil’s Next Top Model, Mexico’s Next Top Model”, “Ídolos”, “American Idols” “Ilha da Tentação”, “SuperNanny” “Top Design” “Top Stylist”, “Troca de Família”, “Esquadrão da Moda” e, claro, o incomparável Big Brother Brasil, além de outros tantooos.

Aí, é isso... Sem ver, sem entender, sem participar, de cara tem uma centena de pessoas para criticar, para falar que não é legal, que é inútil, que é coisa de gente à toa... sempre vai ter.

Eu, por outro lado, sempre vou gostar. Ache legal quem achar, ache idiota quem achar também. E não sou menos inteligente ou interessante por isso.

Pra começar, apresento. - para quem não conhece -, a minha vontade/certeza de um dia na vida fazer psicologia. É assunto pra um outro post e não, eu não quero ser psicóloga, eu só preciso entender melhor a mente e o comportamento humano.

Mas então tá. O reality show me põe de frente de um bando de gente, com objetivos diferentes, em situações parecidas, com um potinho de dinheiro ou fama no fim do arco-íris, se expondo para quem quiser ver, para quem quiser assistir, nos seus mais íntimos, obscuros e humanos detalhes.

Então tá de novo. Poxa, meu sonho nestas horas é ser psicóloga. Mas como eu não sou, eu me pego, diante dos realities shows, fazendo aquilo que eu mais gosto na vida: analisando o ser humano, em busca de entender o que está por trás destes seres estranhos.

Pra mim a excitação começa aí. Prefiro do que novela. Gosto porque é vida real, pq é comportamento humano, pq é análise do próximo.


Mas fala, fala que não seria excitante se a vida real também fosse assim, se a gente pudesse assistir tudo depois? Assistir tudo que todo mundo diz, faz, fala... Com direito a um contexto, resumo, edição, música de fundo!!!!! Com direito a eliminar quem te incomoda? Com direito a ser, você próprio eliminado quando está errado?

Mas no reality show, aí começa a tortura. Você começa assistindo aquilo ali, no fim de noite, só pra esperar o sono chegar. Acaba apaixonado por uma causa parecida com a que você defende. Acaba acreditando que alguém ali quer mais que dinheiro, fama, ou quinze minutos dela.

Há uns dias atrás, lá estava eu, vestida de amarelo (porque descobri não ter uma roupa dourada) reunida com umas amigas pra assistir a final do BBB 10. Normalmente, as finais já são um dia especial pra mim, esta era em dobro.

Normalmente eu já tenho meu preferido. Aquele que eu escolho como o melhor ser humano, que do meu ponto de vista, justamente, ganharia o programa.

E a gente acaba descobrindo umas coisas legais. Ano passado foi o tal Max. Aquele de sobrenome Equilíbrio. Maximize - Minimize. Quer ideologia melhor? (ainda crio um post especial pra isso) “Se está demais, diminua. Se está de menos, aumente. E acredite!” Como não torcer pra alguém assim? Me lembro de estar ao telefone com meu namorado naquela final...e frenética. Gritando “Acreditaaaaaaaa”. Porque não há nada melhor na vida do que acreditar. É acreditar, com o coração.

Este ano, foi com aquela coisinha Dourada. Poxa, e que loucura na minha vida. Atrapalhou o sono, o trabalho, a concentração. Me deu uma desEquilibrada. Provocou uma torcida, uma agonia, um desespero que eu nunca tive com nada. Me fez ligar mil vezes pra Ceci, mil vezes pro meu amor naquelas terças-feiras de eliminação. Me fez votar até a vista cansar. Me fez levantar da cama a meia noite por várias vezes pra ver o andamento das enquetes, os comentários na internet, nas comunidades, nos fóruns. (haahhahah ai ai, mto divertido)

Ontem, (já faz uns dias) eu estava lá, gritando, abraçando a Ceci, ligando pro tuco, pra dizer que “é campeão.” É meio esquisito, mas eu realmente torci de coração praquele cara ali que eu nem conheço, mas que eu tive certeza, de coração, que merecia. Haja coração disparado, haja vontade de ver o Doures feliz..rsrsrs

Sobre o exemplo que eu acho que ele dá, sobre as impressões que eu tenho especificamente dele, sobre a torcida frenética que eu fiz pro cara, e pra defesa no orkut, no twitter, nos fóruns, isso aí, nem vou comentar.

Mas o fato é que, SIM, eu adoro realities shows. E, SIM, eu acho que é bem parecido com a vida real. E lá, eu leio as pessoas como eu faço diariamente. E vejo as pessoas surtando como vejo diariamente. Eu amo as pessoas sem motivo como eu amo diariamente.

Depois da última final, eu me prometi que não veria o próximo BBB. Já voltei atrás...que venha o BBB11.

Dourado Campeão! ADORO!
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