E quem vai entender os desejos mais íntimos, profundos e até obscuros de um ser humano? Já fui aquela que muitas vezes não compreendendo o outro, apontou o dedo para algo que não me pareceu uma conduta adequada. Já vai tempo que não sou assim. Quem pode julgar coisas feitas com o coração, se de fato são feitas com ele? Quando compreendi que cada um sabe os limites da sua felicidade interrompi este tipo de avaliação sobre o agir de cada um. Dei ao outro o direito de ser feliz ao seu modo, sem ter que assistir meu olhar ou meu apontar pesando sobre ele. E me dei este mesmo direito. E por isso também não aceito olhares ou dedos a me apontar. Entendi que detesto mesmo as convenções. Vivo algumas, mas porque quero, não porque as pessoas esperam que eu viva. Dão nomes iguais a contextos diferentes. Namoro. Batizado. Casamento. São vivências e relações tão diferentes umas das outras, que não aceito bem que tenham o mesmo nome. Se eu namoro, meu namoro não parte das mesmas premissas que o seu...
o principal é o que não está escrito