Era o meio da manhã. Normalmente neste horário não tem ninguém no parque. Quem trabalha, já está trabalhando. Quem está de folga, ainda dorme. Ela costumava escolher estes horários estranhos para correr exatamente em função do encantamento que vê em ter lugares para estar integralmente só. Quando ela chegou, ele se alongava por ali e a olhou. Olhou quando ela se aproximava da entrada, - fechada neste dia para a montagem de um evento -, e a observou voltando. Ele a olhou e não parou mais de olhar. Com uma falta de jeito tipicamente francesa se aproximou e perguntou se ela conhecia a outra entrada do parque que dava acesso às pistas de corrida superiores. Ele a mostrou o caminho. Ela e Steve passaram o resto da manhã e parte da tarde por ali. Steve a olhava daquele jeito, aquele que a gente olha quando gosta das pessoas antes de conhecê-las direito. Ele a olhava enquanto ela falava, enquanto ela corria, enquanto ela cantarolava, enquanto ela sorria, enquanto ela re...
o principal é o que não está escrito