Segunda-feira, 07 de setembro. Feriado, 18:40, fim de festinha não rara aqui em casa. Um grande amigo da família foi quem me disse: "Sabe aquela carta que você escreveu pro seu irmão?! É ela que eu leio quando me faltam forças, fica na minha gaveta. Já li mil vezes."
Eu também.
Sexta-feira, 11 de setembro. 11:30. Fiz uma coisa que há muitos anos não fazia. Desde criança. Fui com minha mãe para o trabalho dela. Fiquei lá. Vendo as coisas, observando as pessoas e achando tudo novo e diferente.
Deu muita saudade. De muitas coisas, de muitas fases. Resolvi ler a tal carta, o tal email.
Li. Entalei. Passei aperto para segurar as lágrimas. Parei de ler. Recomecei. Percebi que ainda é igual. Que as coisas que eu sinto falta e escrevo hoje em dia para mim mesma são praticamente as mesmas. Ainda é a mesma sensação de não saber bem o que dizer. Mas também percebi que minhas forças, meus sentimentos se renovam diariamente. Fomos almoçar. No Xodó da Praça da Liberdade... Sabores da infância. Risadas com Ela, minha mãe. Mais saudades.
Sexta-feira, mesmo 11 de setembro, 23:30. Cheguei da academia com os hormônios da felicidade transbordando. Assentei com meus pais lá no quintal como em quase todas as sextas. Mais momentos bons. Mais saudades. Mais sensações.
Seguinte: 11 de setembro costuma mexer comigo. Me lembro ainda daqueeele outro 11 de setembro. Adolescente, fazendo trabalho de escola na casa de uns colegas e lá estava aquela imagem. Um avião. Duas torres ao chão. Desespero. Fumaça. Centenas de pessoas mortas. Fico sensível a certas cenas.
Essa é uma. Um milhão de outras, diariamente. Eu sempre penso no que dizer, no que escrever, na vontade de dividir com as pessoas um sentimento, uma sensação, uma indignação. Elaboro, escrevo, às vezes envio, às vezes não.
As vezes meses depois me pego relendo meus "enviados" ou meus "rascunhos". Queria que os outros também relessem, também lembrassem, também soubessem do que está vivo em mim, das minhas impressões e sensações sobre a vida.
Sexta-feira, 11 de setembro, 23:49. Boa noite pro meu lindo. Boa noite pra papi e mami. Boa noite pra Thor e Lilico. Boa noite pro irmão. Pensamento passeia por todos que eu amo. E cá estou eu.
Finalmente. Querendo/permitindo que vocês espiem da minha janela.
Se eu não puder me dividir com as pessoas não faz sentido.
Sempre com muito a dizer.
Eu também.
Sexta-feira, 11 de setembro. 11:30. Fiz uma coisa que há muitos anos não fazia. Desde criança. Fui com minha mãe para o trabalho dela. Fiquei lá. Vendo as coisas, observando as pessoas e achando tudo novo e diferente.
Deu muita saudade. De muitas coisas, de muitas fases. Resolvi ler a tal carta, o tal email.
Li. Entalei. Passei aperto para segurar as lágrimas. Parei de ler. Recomecei. Percebi que ainda é igual. Que as coisas que eu sinto falta e escrevo hoje em dia para mim mesma são praticamente as mesmas. Ainda é a mesma sensação de não saber bem o que dizer. Mas também percebi que minhas forças, meus sentimentos se renovam diariamente. Fomos almoçar. No Xodó da Praça da Liberdade... Sabores da infância. Risadas com Ela, minha mãe. Mais saudades.
Sexta-feira, mesmo 11 de setembro, 23:30. Cheguei da academia com os hormônios da felicidade transbordando. Assentei com meus pais lá no quintal como em quase todas as sextas. Mais momentos bons. Mais saudades. Mais sensações.
Seguinte: 11 de setembro costuma mexer comigo. Me lembro ainda daqueeele outro 11 de setembro. Adolescente, fazendo trabalho de escola na casa de uns colegas e lá estava aquela imagem. Um avião. Duas torres ao chão. Desespero. Fumaça. Centenas de pessoas mortas. Fico sensível a certas cenas.
Essa é uma. Um milhão de outras, diariamente. Eu sempre penso no que dizer, no que escrever, na vontade de dividir com as pessoas um sentimento, uma sensação, uma indignação. Elaboro, escrevo, às vezes envio, às vezes não.
As vezes meses depois me pego relendo meus "enviados" ou meus "rascunhos". Queria que os outros também relessem, também lembrassem, também soubessem do que está vivo em mim, das minhas impressões e sensações sobre a vida.
Sexta-feira, 11 de setembro, 23:49. Boa noite pro meu lindo. Boa noite pra papi e mami. Boa noite pra Thor e Lilico. Boa noite pro irmão. Pensamento passeia por todos que eu amo. E cá estou eu.
Finalmente. Querendo/permitindo que vocês espiem da minha janela.
Se eu não puder me dividir com as pessoas não faz sentido.
Sempre com muito a dizer.
Xu, você possui uma sensibilidade incrivel!E uma facilidade em se expressar com palavras impressionante!..Gosto muito das coisas que escreve e sabe pq?..Pq vem do coração. Mais do que na hora de vc criar um blog como este...para que outras pessoas tenham a oportunidade de conhecer a pessoa maravilhosa que é...irei acessar com frequencia. Bjos da sua eterna cunha que te AMA!Fê
ResponderExcluirXu, você possui uma sensibilidade incrivel! E uma facilidade em se expressar com palavras impressionante!..Gosto muito das coisas que escreve e sabe pq?...Pq vem do coração. Mais do que na hora de vc criar um blog como este...para que outras pessoas conheçam a pessoa maravilhosa que é..irei acessar com frequencia. Bjos da sua eterna cunha que te AMA!Fê
ResponderExcluirlindona
ResponderExcluireu amo essa carta que vc escreveu...
acho que vc tem o dom de transmitir seus sentimentos quando escreve..
nao para...
te amo...sério...
beijos e saudades