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Mostrando postagens de março, 2018

Sobreviventes somos nós.

Eu conheci a Amanda no salão. Por acaso. Queria unhas novas, liguei na recepção e pedi “a melhor”. Me deram ela. E ela era mesmo a melhor. Amanda é aquelas mulheres completas. Amanda perdeu a mãe muito cedo e foi criada pelo pai. Ela tem mais ou menos a minha idade e uma filha adolescente com já mais ou menos a metade. Na filha tem a melhor amiga. No pai, o melhor. Amanda é linda, divertida, inteligente. Cuida da sua carreira, faz cursos, se especializa. Meio manicure, meio podóloga, meio enfermeira e inteira em tudo que ela faz. A filha e o pai. Duas pessoas que eu só conheço pelos olhos e pelas palavras da própria Amanda. E como praticamente tudo que ela emite, a descrição deles é cheia de luz. Raíssa, a filha. Adolescente. 16 anos. Melhor amiga da mãe. Bem criada. Cheia dos valores, da doçura e da espontaneidade da Amanda. Responsável. Independente para a pouca idade. Seu João. Pai jovem. Pai que foi mãe e pai e que criou a Amanda (e a ...

Livre o suficiente. [Parte 1].

Espelho de Vênus. Feminino. O símbolo. Ame. Sorria. Ou chore. Fale alto. Ou baixinho. Ou sussurre. Gargalhe. Use azul. Ou rosa.  Use mini saia. Ou moletom. Corte o cabelo. Ou tenha cabelos longos. Ou faça dreads. Fale palavrões. Ou recite poesias. Seja princesa. Ou super herói. Brinque de bola. Ou de boneca. Não tenha filhos. Ou tenha sete.  Trabalhe. Para garantir o futuro. Ou para pagar por seus desejos. Seja forte. E não se envergonhe de fraquejar. Estude. Estude mais até entender quanto há a se aprender. Tenha orgasmos. Ou seja virgem.  Seja solteira. Se case. Ou se divorcie. Viaje o mundo. E continue viajando.  Perdoe os homens que te desrespeitaram ao longo da vida. Fale bem de outras mulheres. E no final, continue sendo livre o suficiente para fazer o que quiser.