Cada vez que eu me desorganizo, as palavras recorrem a mim. Ou talvez seja eu quem recorra a elas. Mas é bem verdade que só faço quando sai de mim vindo de algum lugar em relação ao qual não tenho controle algum e que normalmente não sou capaz de estabelecer qual é antes do post acabar. Desta vez, nada veio de lugar algum, fui eu quem assentei aqui, no meio de um dia cheio, me forçando a estabelecer certos pontos de partida. Na maioria das vezes o que eu escrevo não chega a ser publicado. Tem muita informação que não é para ser acessada por mais ninguém além de mim mesma. Tem outras tantas que eu sei que não devo re-acessar se tiver cautela suficiente. Quando é a prudência que coordena esta opção, toda aquela informação vai ficar ali esquecida entre dezenas de arquivos, pedaços de papel, cadernos ou de margens de livros, folhetos publicitários, guardanapos de papel. Mas fico a me perguntar ainda quanto o que chego a publicar diz a meu próprio respeito. Observo que as ...
o principal é o que não está escrito