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Mostrando postagens de novembro, 2013

Encontros.

O que eu procuro tanto? Em que busca incessante mergulho todos os dias a fim de realizar este encontro? É possível chegar no lugar certo, quando não se sabe para onde está indo? Isto significa que nunca vou encontrar o que procuro ou que qualquer lugar vai servir? O que eu sei é que preciso primeiro me sentir viva. Quando algum sinal de amor me causa alguma sensação que percorre todas as terminações nervosas do meu corpo, me faz sentir o coração bater quando descanso minha mão sobre meu peito, me faz sentir arrepiar aqueles pelinhos invisíveis, - pronto, estou viva -, está aí meu ponto de partida. Depois eu penso. Tenho que sentir primeiro. E se eu sinto, eu vou. Aí eu vou mesmo. Às vezes em alta velocidade, às vezes caminhando tão devagar que dá para duvidar se vou chegar. Mas se estou dentro, estou, porque aí dá para fazer. Certo? Mais ou menos. É aqui meu desacerto. Se não depende só de mim e do destino vão haver outras barreiras. Meu querer, minha...

Minha abridora de janelas.

Passei alguns anos da minha vida dizendo que eu sou o tipo de pessoa que precisaria de fazer terapia, mas resistindo de certa maneira a ela. Ficava a pensar que alguém que mal conhece este furação de emoções que eu sou não teria condições de indicar caminhos, apontar soluções para algo tão complexo e importante quanto a minha própria existência. De outro lado, sempre imaginei que a parte boa daquilo ali fosse me autoconhecer, promover encontros comigo mesma, significar sensações que a vida deixa em nós pela estrada afora. E poucas coisas no mundo têm mais a ver comigo do que isso, do que a necessidade de mergulhar em mim mesma, de realizar os melhores encontros na minha exclusiva companhia, de trabalhar as milhares de emoções que compõem cada centímetro branquelinho que me cobre. Me dou com a novidade, fico bem em tocar o novo, me orgulho de mim mesma quando quebro alguma idéia pré-concebida. E já se vão alguns meses que deixei de resistir e entendi que devia a mim mesma uma...