Dia 12 de junho. Dia dos namorados. Dia lindo, não? Lindo, mas talvez nem tanto. Para os solteiros, ou melhor, para boa parte deles o dia não parece ter nada de tão lindo assim. É que assistir a 237 ações de marketing contendo corações vermelho-sangue, banners de “o-fotógrafo-captou-o-segundo-que-antecede-o-beijo” e dezenas de postagens nas redes de relacionamentos da dobradinha flores&bombons estampando os perfis pode parecer bem sem graça para quem não tem um par para chamar de seu. Ter alguém para esquentar o pé e o coração neste dia frio parece proposta boa demais para não se aderir. Mas por si só me soa meio como propaganda enganosa. Primeiro, os pés vão continuar frios porque até onde sei é plena terça-feira útil e ninguém vai se enfiar de dupla, com filme e pipoca debaixo das cobertas no meio do expediente. Segundo, flores e bombons com data marcada não são lenha para aquelas fogueiras que soltam suas últimas faíscas diante dos ciúmes exagerados, implicâncias ...
o principal é o que não está escrito