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Mostrando postagens de agosto, 2011

Vintes e poucos anos.

Ela tem seus vinte e poucos anos e entrou correndo em casa. Os olhos cheios de água. Jogou a bolsa no sofá. Se atravessou na cama. Um short jeans velho. A camiseta preferida. O rabo-de-cavalo se desfazendo. O travesseiro foi o ombro para as lágrimas. Aquelas que desceram fácil fazendo lembrar sua primeira infância, quando o choro era freqüente. No rádio a música dizia que se eles não tivessem feito tudo tão depressa podiam ter vivido um amor Grand’ Hotel. Já faz tempo que ela não chorava assim. Desta vez, o coração dela foi partido. Ela tem seus vinte e poucos anos e cresceu cercada de pessoas que acreditavam que ela era de cristal e quebrava fácil. Cresceu com seu castelo cercado de muros altos. Era o castelo de uma princesa. Ela morava no lugar mais seguro, no alto da torre. Por isso se tornou o tipo de garota que acreditava nas pessoas. Em boa intenção. Em promessas cumpridas. Acreditava que sempre seria o centro do mundo daqueles a quem dedicou algum tipo de amor. Acreditou tamb...