Me dizem às vezes que eu pareço meio maluquinha. Por vezes, por muitas vezes tento não mostrar isso. Seguro daqui e dali e até que passa. Convenço alguns. Mas é só me conhecer um pouquinho e exala um pouco desta coisa meio biruta. É que parte da minha graça fica mesmo aí. Em uns impulsos, no exagero, na paixão, na luta por viver feliz até quase perder o ar, por dar gargalhadas, altas, quase inconvenientes, por ser um excesso em pessoa, por ter idéias loucas. Eu sou um exagero. Quero crescer assim, sem perder esta parte minha. Sem perder isso meio criança, meio princesa, meio moleca, meio maluca, de pedra, de amor. Quero amar até cansar. Mesmo que isso te canse também. Meu amor só tem graça fora de mim. Não cabe no peito. Amo sem economia. Aprendi em casa e quero usar, quero gastar. Quero que as pessoas entendam, vejam o que há em mim. Mas se não quiserem entender, não precisam também. Sigo nesta onda meio pirada. É uma piração boa. Já ouvi dizer que vicia. Que faz falta depois. Que dá...
o principal é o que não está escrito